domingo, 4 de outubro de 2009

FLUIR NO OUTONO

Fluir pelo meio das folhas zurzidas pelo vento. Fluir com o olhar pelas paisagens cambiantes com o tempo inconstante. Fluir nas âncoras do nosso passado com pensamentos tempestuosos que nos libertam para os nossos horizontes. Toldamos a consciência. Aproveitamos a revolta da beira-mar com a vaga mais batida. Abençoamos a colheita generosa no areal que nos permite a renovação de materiais para as lapinhas. Fluímos entre a realidade e o onírico. O tempo escorrega entre um ameno e belo Sol e aguaceiros plúmbeos com bátegas fortes. Há paz nos meus horizontes, que são só meus.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

EM BUSCA DA QUIETUDE

Vagueei pela beira-mar. Procurava, como habitualmente, serenidade, aquela que sempre me é dada na fronteira que une a terra ao mar. Por contraponto ao mundo vedado do dia a dia. Aquele mundo que não tem fronteiras, pelo que não nos podemos escapulir dele. Busco o sereno do horizonte, a calma da paisagem. Mas hoje apercebi-me bem que nada é calmo. Há sempre constante mudança, evolução. O mar, o vento, as minhas conchas e a areia que piso são inconstantes. Não há quietude. O vento demonstra-o. O apaziguante que é a paisagem, é-o por revolução. Não há silêncio nem imobilismo. Não há concha. A nossa serenidade depende da nossa adaptação e evolução ao fluir do nosso planeta, do universo. Temos de nos mexer e ir adiante em sintonia e harmonia. O caos do nosso contentamento.

terça-feira, 23 de junho de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

PRESÉPIO DE LAPINHA

É o que faço, dando asas à minha imaginação de artesã nos tempos livres. E o Presépio de Lapinha é, simplesmente, um presépio feito de conchas de lapas, e de outros seres marinhos, bem como de recolhas feitas nas minhas divagações pela beira mar.