quinta-feira, 30 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

EM BUSCA DA QUIETUDE

Vagueei pela beira-mar. Procurava, como habitualmente, serenidade, aquela que sempre me é dada na fronteira que une a terra ao mar. Por contraponto ao mundo vedado do dia a dia. Aquele mundo que não tem fronteiras, pelo que não nos podemos escapulir dele. Busco o sereno do horizonte, a calma da paisagem. Mas hoje apercebi-me bem que nada é calmo. Há sempre constante mudança, evolução. O mar, o vento, as minhas conchas e a areia que piso são inconstantes. Não há quietude. O vento demonstra-o. O apaziguante que é a paisagem, é-o por revolução. Não há silêncio nem imobilismo. Não há concha. A nossa serenidade depende da nossa adaptação e evolução ao fluir do nosso planeta, do universo. Temos de nos mexer e ir adiante em sintonia e harmonia. O caos do nosso contentamento.